segunda-feira, 19 de maio de 2014

Poema UMA HISTÓRIA DE AMOR E HINO DE RIBEIRÃO VERMELHO DO SUL


UMA HISTÓRIA DE AMOR

Corria o ano da Graça do Senhor de 1889.
Viva a República,
Gritava Deodoro, lá no campo de Santana!
Viva a Capela dos Froes,
Gritava José, Joaquim e Francisco Froes
Viva respondiam Silva Velho e Major José Freire de Almeida
Estava Fundada esta cidade.

Mas não basta fundar,
é necessário rua para se morar,
é necessário escola para ensinar,
é necessário igreja para se rezar
Não há problema,
Respondem Silva Velho e Major José Freire
Aqui estão nossas terras,
Terras do patrimônio do Senhor Bom Jesus,
Fazei delas o uso que vos aprouver.

E porque as terras eram ubérrimas,
Lá vem as pessoas forasteiras
e aqui assentam as suas tendas,
E porque essa gente era povo de Deus,
Logo surge a pequenina Capela dos Froes.

O tempo voa
Cinco anos e não mais
e o Arraial já passa a Distrito de Paz
Era a lei 288, que a 7 de julho de 1894
Saía da pena do Dr. Bernardino de Campos,
Ilustre Presidente deste Estado,
Lei executada pelo Dr. Cesário Motta
não menos ilustre secretário do Interior,
ambos de saudosa memória.

E como neste Distrito se trabalhava,
e também se rezava,
O progresso veio chegando, chegando,
as casas foram se alinhando,
e a inspiração de independência
mui breve foi nascendo.



Mas para ser independente,
é preciso gente boa, gente forte, brava gente.
Não há problemas, meus amigos,
aqui está a Velha Guarda Nacional,
aqui estão, em posição de sentido
os coronéis Adelino, Manoel Rodrigues e Martinho Vieira
Secundados pelas valorosas Capitais,
Francisco Belizzi e José Martins,
que apoiados estão pelo destemido praça
João Loureiro dos Santos.

Pronto! Ninguém segura este Distrito,
Era a Lei 1984 de 02 de novembro de 1924
Lei assinada por insignes Paulistas.
Dr. Carlos de Campos, Presidente do Estado
E Dr. Manoel Lobo, Secretário do Interior,
Ambos de saudosa memória.

Mas 1924 não via só a Independência do Distrito
A terna e doce Capela dos Froes,
Já não comportando tantos fiéis,
Uma grande e bela matriz pedia e exigia.
E outra coisa não queria o Frei Serápio
Que, de batina e tudo, até tijolos fazia.

E veio a grande e bela matriz,
E vieram os cistercienses,
Veio outra e terrível grande guerra.
Que lá longe, muito destruiu.
Mas o firme Ribeirão Vermelho
Continuou crescendo, crescendo, crescendo tanto,
Que de nome precisou mudar.

Agora minha gente, brava gente,
Aí tendes, de mão beijada,
A cidade que vossos avós sonhavam.
Não foi um sonho de uma noite de verão.
Foi trabalho, foi raça e muita oração.
Amai esta cidade, amai esta terra,
Porque eu vos garanto,
Outra igual, igual mesmo, não vereis.


Pe. ATANÁSIO FERREIRA





HINO DE RIBEIRÃO VERMELHO DO SUL


Salve Ribeirão Vermelho,
Sul Paulista recanto Brasileiro
Terra Fértil e amada, por um povo Hospitaleiro.
Ribeirão, Ribeirão.
Sempre está em nosso coração
No esforço de nossa gente
Fez desta terra a capital do feijão
Na batalha de nossos lavradores
Cultivando a terra, plantando amor
E a força de nossa gente
Demonstrando seu valor
A nossa Terra é unida
Por uma raça varonil
Comerciantes, funcionários e estudantes
Construindo com o progresso do Brasil
Vivemos numa terra adorada
Afeiçoada pelos filhos teus
É um pedaço da Pátria amada
Uma terra abençoada por DEUS.




Esta música foi feita por um aluno da EEPSG “Prof. Lázaro Soares”, por nome de Joel de Assis (1974).





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